sábado, 24 de julho de 2010

DA PUTA QUE PARIU

Até parece novela, mas pode ser verdade quando dizem: filho da puta. Esse é o tal, não tem pai e muitas vezes sofre com seus irmãos filho de pais diferentes. Quando a mãe tem sorte, o pai é rico e lhe paga pensão, pois, o filho nunca vê a cor do dinheiro.
Entre as milhares de putas que eu conheço, uma me confidenciou certo caso de um namorado que teve. Isso foi no dia em que eu a chamei para um encontro entre quatro paredes. Fiquei bravo! Nunca vi puta ter namorado, essa foi demais.
Tão nova e já teve vários parceiros. Ela não quis me dar. Mas, sua mãe dizia: “minha filha é moça”. Vivia brigando com um besta que era apaixonado pela filha dela. O pobre bebia muito, mas era trabalhador. Perto de casa havia uma casa em construção. Era o território de promiscuidade, conhecido como fudódramo.
O vizinho de dez anos via tudo
– O moço comeu ela de quatro detrás da casa.

Na verdade, o garoto era o vigia e enrabava ela. Ela disse que o pau era pequeno e não doía. Sujeito macho, dizia seu pai. E já era certo as noites. Geralmente ela passava a semana com um e na outra mudava. Desta vez já transara com este a mais de três meses. O menino andava desanimado. Se masturbava assistindo o rapaz comer seu passatempo.

– Amanhã eu vou na sua casa – disse ela.

– Deixe o cuzinho só pra mim – disse ele.

Ela não se importava. Hoje eu quero tudo, no cu, na buceta e em todo lugar, foi o que ela disse dessa vez. Deixou o guri animado e dai já sabe: só no outro mês. E a moça que já era gorda engordou mais ainda. Sua mãe dizia: “tá muito gorda, mas é moça e algum dia há de casar”.
Há muito tempo que sua barriga estava muito grande e sua mãe quase lhe dá uma surra para que a filha não lhe escondesse nada. Alarme falso, a mais de um ano que ficou assim. Ela começou a ficar mais em casa.
O menino ia lhe visitar. Ela disse que estava doente, mas ainda aguentava trepar. Alugara o garoto que fazia seus mandados, ia na farmácia, dava recado ao namorado dela. Passava todo o dia enfiado, ele já estava viciado, passou até a dormir com ela. Seu pai não se preocupava com a criança pequena que brincava de carro.
Quando a mãe da menina entrava no banheiro ele ia espiar, pelo buraco da janela, ficava em cima da pia quase a escorregar. E conheceu a prima da menina, quase de sua idade, mais nova um ano e pediu para ela acertar. Ele comia as duas tudo num só lugar.
Sua mãe desconfiou e levou a sobrinha de lá. Foi com a filha às pressas pro hospital e para sua surpresa voltou com um neto nos braços.
F. J. Hora


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